Povos indigenas precisam de justiça

02 de Noviembre de 2025

[Por: Joaquim Armindo]




Nós, indígenas dos povos Karipuna, Kujubim, Puruborá, Migueleno, Guarasugwe, Cassupa, Wajurú, Kaxarari, Karitiana, Oro Wari, dos povos Apanjêkra Canela, Memõrtumré Canela, Gavião, Tremembé, Akroá Gamella, Krenjê e Krepym, e dos povos Pataxó Hã-hã-hãe, estamos em Brasília para denunciar a situação de extrema insegurança que vivemos enquanto esperamos por décadas a demarcação e proteção dos nossos territórios. (…) Nossos territórios não estão demarcados e durante essa espera, que parece não ter fim, diariamente nossos territórios são invadidos, desmatados, explorados, queimados, envenenados, entre tantas outras maldades que os não indígenas fazem muito bem, sem nenhum tipo de receio ou responsabilização.”, foi assim que estes povos indígenas começam a sua exposição aos órgãos dos governamentais brasileiros, nomeadamente, ao Supremo Tribunal Federal. E continuam: “Se não bastasse isso, estamos cada dia mais encurralados, sufocados e sem espaço para viver da forma como bem entendemos. Se não bastasse a contaminação dos nossos rios, que por sua vez envenena nossos alimentos e nossos corpos, agora o veneno tem vindo também pelo ar. Quando ousamos pedir socorro e resistir em nossos territórios a polícia ao invés de nos proteger nos agride e não fazem distinção se é um ancião, uma criança ou uma mulher. Ao invés de prender a milícia organizada que atira contra nós, a polícia nos prende.” E destacam em Brasília: “A gente não quer esse marco temporal, não é lei para nós. A gente está aqui lutando contra esse marco temporal, que nós não queremos. [Contra] essa lei que está aprovada, que os deputados aprovaram. A gente está aqui lutando, nós queremos a nossa demarcação de nosso território”…

 

Confira o artigo.

 

 

 

 

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