13 de Junio de 2014
(Leonardo Boff) A festa de Pentecostes recém celebrada nos cria a oportunidade de pensar sobre o significado do Espírito Santo com referência às ameaças atuais que pesam sobre a vida, e especialmente sobre a vida dos pobres deste mundo. As Escrituras dizem que “o Espírito é vida” (Rm 8,10). Afirmar que “o Espírito é vida” equivale a dizer que o Espírito está continuamente criando e dando suporte ao universo, à Mãe Terra e ao sistema-vida hoje ameaçado. O Espírito está do lado e dentro daqueles que menos vida têm. Grande parte da humanidade, especialmente na África, na Ásia e na América Latina vive num mundo estranho e hostil à vida. Há séculos são dominados por outras nações e suas terras lhes são roubadas para garantir o nível de consumo irrestrito das potências outrora colonizadoras e que nos dia atuais continuam recolonizando. Fizeram uma divisão mundial do trabalho: os países periféricos, economicamente pobres, mas ecologicamente ricos, são condenados a exportar “commodities” (bens naturais, grãos, minérios, água etc) geralmente sem valor agregado e os países ricos exportam-lhes tecnologia a preços altos, sem repassá-la para que lhes desse vantagens e autonomia.
(Leonardo Boff) A festa de Pentecostes recém celebrada nos cria a oportunidade de pensar sobre o significado do Espírito Santo com referência às ameaças atuais que pesam sobre a vida, e especialmente sobre a vida dos pobres deste mundo. As Escrituras dizem que “o Espírito é vida” (Rm 8,10). Afirmar que “o Espírito é vida” equivale a dizer que o Espírito está continuamente criando e dando suporte ao universo, à Mãe Terra e ao sistema-vida hoje ameaçado. O Espírito está do lado e dentro daqueles que menos vida têm. Grande parte da humanidade, especialmente na África, na Ásia e na América Latina vive num mundo estranho e hostil à vida. Há séculos são dominados por outras nações e suas terras lhes são roubadas para garantir o nível de consumo irrestrito das potências outrora colonizadoras e que nos dia atuais continuam recolonizando. Fizeram uma divisão mundial do trabalho: os países periféricos, economicamente pobres, mas ecologicamente ricos, são condenados a exportar “commodities” (bens naturais, grãos, minérios, água etc) geralmente sem valor agregado e os países ricos exportam-lhes tecnologia a preços altos, sem repassá-la para que lhes desse vantagens e autonomia.
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