11 de Agosto de 2016
[Por: José Neivaldo de Souza]
“Lendo o artigo do Frei Beto sob a espiritualidade mulçumana, publicado na Biblioteca Ameríndia, senti que podia pensar mais um pouco acerca deste tema. Diferente do sistema teológico cristão, que se levantou sobre as bases do dualismo filosóficogrego, a espiritualidade islâmica não conhece a dicotomia corpo e alma. Esta entende que o corpo,criado conforme a vontade divina tem a missão de exercer as tarefas deste mundo comresponsabilidade, cuidado e alegria. A intolerância se coloca quando grupos extremistas não “interpretam” a vida a partir do amor e do diálogo, mas a “leem” segundo os próprios interesses, buscando justificativas no livro sagrado. Todas as religiões estão sujeitas a isso. Este tipo de leitura é sempre enviesado por uma irracional, conservadora e exclusivista. O Islã, na sua origem, não se constituiu como religião da guerra, mas como reforma e isso deve ser ressaltado diante das atrocidades cometidas por grupos que se dizem representantes de Alá e Maomé. Estes, extremistas, utilizam-se do terror a fim de se expandir e exercer a tirania sobre o que eles chamam de ‘infiéis’ (…)”.
Confira o artigo.
[Por: José Neivaldo de Souza]
“Lendo o artigo do Frei Beto sob a espiritualidade mulçumana, publicado na Biblioteca Ameríndia, senti que podia pensar mais um pouco acerca deste tema. Diferente do sistema teológico cristão, que se levantou sobre as bases do dualismo filosóficogrego, a espiritualidade islâmica não conhece a dicotomia corpo e alma. Esta entende que o corpo,criado conforme a vontade divina tem a missão de exercer as tarefas deste mundo comresponsabilidade, cuidado e alegria. A intolerância se coloca quando grupos extremistas não “interpretam” a vida a partir do amor e do diálogo, mas a “leem” segundo os próprios interesses, buscando justificativas no livro sagrado. Todas as religiões estão sujeitas a isso. Este tipo de leitura é sempre enviesado por uma irracional, conservadora e exclusivista. O Islã, na sua origem, não se constituiu como religião da guerra, mas como reforma e isso deve ser ressaltado diante das atrocidades cometidas por grupos que se dizem representantes de Alá e Maomé. Estes, extremistas, utilizam-se do terror a fim de se expandir e exercer a tirania sobre o que eles chamam de ‘infiéis’ (…)”.
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