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CONCILIO VATICANO II

[Autor Prueba]

Esta es una presentación que hizo el Equipo Marins en una serie de cuatro entregas que presentaremos en el mes de febrero.
 
PRIMERA PARTE
- “FOMOS A UM CONCÍLIO ! ”
A SURPRESA DO VATICANO II.
Equipe Marins
 
I- “PARECEU BEM AO ESPÍRITO SANTO E A NÓS” (AT 15,28)
No dia 25 de Janeiro de 1962, festa da conversão do “Apóstolos dos povos”, e na conclusão de uma semana de orações pela união dos cristãos, na Basílica de São Paulo, fora dos muros (Roma), o papa João XXIII surpreendeu a Igreja e o mundo, proclamando que iria convocar a Igreja Católica a um Concílio Ecumênico.
E o Concílio que não se esperava, chamou-se Vaticano II e acabou sendo um “divisor de aguas”, o mais famoso concílio da história do Cristianismo .
 
1.NÃO FOI PREVISTO.
O papa de turno, João XXIII, era um ancião. Fora escolhido aos 77 anos como “papa de transição”. Tenha-se presente que não foi eleito nos primeiros escrutínios do conclave, o que revela que o Sagrado Colégio eleitoral estava tendo problemas para chegar uma decisão de maioria.
A ”limitação” da instituição católica estava também evidente no rumo tomado nos últimos 150 anos: dominara o um conservadorismo oficial (de Gregório XVI, Pio IX, Pio X). Nos 19 anos do Pontificado de Pio XII (1939-1958), os grandes teólogos da Igreja Católica foram sistematicamente destituídos de suas cátedras, proibidos de ensinar, e alguns obrigados a sair do próprio pais como Yves Congar OP, Teillard de Chardin SJ e outros. A Missão Operaria francesa, mesmo apoiada pelo cardeal Suhard de Paris e o episcopado francês, foi condenada. Igual sorte teve a Nova Teologia. Oficialmente se insistia que a teologia da Igreja Católica era a neo-escolástica. Na verdade, essa teologia, no final do século XIX,havia recebido forte impulso com a publicação da encíclica “AeterniPatris” de Leão XIII, sobre a filosofia de Tomas de Aquino.
O mais importante argumento que era usado para “vetar” um novo concilio era que o Concilio Vaticano I (1869-1870), embora ainda não tivesse sido oficialmente concluído , já havia programado um dogma que, na opinião de muitos, e principalmente da Cúria Romana, tornava inútil ilógico um novo concilio ecumênico. O fato era que, segundo a Cúria, a infalibilidade pontifícia solucionaria os problemas da fé e moral, de modo mais rápido e de maneira segura: Bastaria uma decisão papal, em si “indiscutível” (quer dizer, sem apelação) e a Igreja poderia seguir em frente, sabendo claramente onde estava o certo e o errado. Sobre o que então fazer, já estaria na ordem das atividades dos diferentes Dicastérios pontifícios. E a instituição eclesial se apresentaria perfeitamente organizada para a ação, como “um exército em linha de batalha” (“Aciesordinata”, como se ensinava aos católicos e particularmente ao clero).  
E, ainda mais, existiam estruturas, costumes, “poderes” que obstruíam qualquer sonho de renovação católica, “na cabeça e nos membros”.
Mencionemos algumas, a título de exemplo:
oA Cúria Romana se havia constituído no maior organismo de poder entre o Papa e o Episcopado mundial
oA língua oficial e única da Igreja o latim, língua morta, não era usada no dia a dia das Igrejas Locais, nem a maioria dos bispos a dominavam e precisavam,portanto, da ajuda de assessores.
oO mundo católico contava então com cerca de 900 milhões de pessoas, em mais de 120 nações, nas quais se falavam milhares de línguas e dialetos.
oA Igreja mantinha um sistema de governo monárquico, totalmente centralizado, absolutista e com maioria de agentes ocidentais.
oO modelo eclesial uniforme era masculino, patriarcal, centralizador, medieval, de Cristandade, sem participação significativa de leigos y menos ainda de mulheres. Ligado à filosofia escolástica, altamente influenciado pela “superioridade judia”, “juridicismo” romano, metafísica grega, mitos germânicos
oCom exceção da América Latina, não existiam organismo de conferencias episcopais educando os bispos na prática de trabalhar juntos.
oAs “concordatas” da Igreja com o poder civil em países como Argentina, Haiti, Espanha... limitavam sua atuação livre na escolha dos bispos, e formação dos seminários. Consequentemente surgiam ambiguidades entre o Estado do Vaticano e a Igreja Católica (Nunciaturas, bandeira e hino pontifício, embaixadores no Vaticano, reconhecimento de novos governos nos diferentes países do mundo)
 
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DISCERNIMENTO E RESPONSABILIDADE

[Autor Prueba]

                                                                                                     D. Demétrio Valentini
          Parecia tudo tranqüilo para 2014. Os eventos já marcados, bem garantidos por um calendário estabelecido com absoluta prioridade: a copa do mundo, e as eleições de outubro.
        Mas eis que de repente surge uma interrogação inquietante: como vai ser esta copa? E como serão as eleições, que dependerão muito do resultado da copa.
        Uma interrogação que envolve, portanto, os dois eventos principais, previstos para este ano.
        O temor se concentra na probabilidade de manifestações populares. Como serão, que repercussão terão, qual sua força de intervenção nos diversos eventos programados.
         Uma coisa é certa, e necessita de nossa atenção. Muitos preferem águas turvas para pescar. Estão torcendo pelo pior. E não terão escrúpulos de usar a violência para conseguir seus objetivos. 
        Diante  desta postura, assumida e organizada por grupos bem identificados, não resta dúvida que cabe ao poder público estar atento, e coibir ações criminosas, que se valem da legitimidade de manifestações populares, para encobrirem seus intentos criminosos. 
         Um fenômeno interessante está tomando forma. No país do futebol, se avolumam os questionamentos à maneira como vem sendo organizada a Copa do Mundo. Este questionamento se amplia, ao constatarmos onde foi parar este esporte tão envolvente e tão próximo das camadas mais pobres da população.  
        O futebol foi domesticado, e apropriado indevidamente pelo poder econômico, a tal ponto que virou simplesmente um negócio, que vai tirando a beleza deste esporte tão democrático e tão popular.
        Esta tendência contagiou negativamente todos os níveis do futebol. Desde os campeonatos de várzea, até a organização mundial do futebol, simbolizado pela FIFA, que tem na organização da copa do mundo sua incumbência maior. 
        Hoje, qualquer menino que dá seu primeiro chute numa bola, já começa a sonhar em ser um grande jogador, ganhando salários fabulosos. E como de fato o futebol acarreta somas fabulosas, a Copa do Mundo acabou ficando refém da grande especulação financeira que gira ao seu redor.
       Ao chegar o tão esperado “ano da copa”, parece que “o país do futebol” tem um questionamento importante a fazer aos cartolas, que se apoderaram indevidamente deste esporte tão popular, que não pode ficar reduzido a uma trama de negócios escusos. 
       Mas para nos habilitarmos a transmitir esta mensagem de questionamento, não podemos perder a credibilidade que nos habilita a tomar uma posição esclarecida, madura e responsável. 
       Se é para fazer manifestações populares, providenciemos as condições para que elas se façam ordeiramente, sem violência e sem intenções malévolas, seja de que ordem forem. 
      Uma das belezas maiores do futebol decorre da rigidez de suas normas, que o juiz se encarrega de aplicar. A democracia também precisa de regras claras, seguidas com rigor. Também quando se trata de manifestações de massa.
      O ano da copa e das eleições nos convida para o discernimento e para a responsabilidade. Nisto, todos podemos entrar em campo!              
 

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"O Vaticano II é o elemento estruturante da teologia de João Batista Libânio".

[Autor Prueba]

 Entrevista especial com José Oscar Beozzo
João Batista Libânio é o o mais fecundo autor teológico brasileiro na produção de tratados que pudessem ajudar os estudantes a aprofundar os temas teológicos abordados em sala de aula, testemunha o teólogo e historiador da Igreja brasileira.
Ao refletir sobre o legado e pensamento de João Batista Libânio, teólogo, jesuíta, autor de uma vasta obra teológica, que celebra, neste ano, 80 anos de vida, José Oscar Beozzo, especialista em história da Igreja, oferece, nesta entrevista, concedida por e-mail à IHU On-Line, um panorama da história da Igreja nos últimos 50 anos.
Para ele, a experiência do Concílio Vaticano II, seu debate teológico e eclesial, sua postura de diálogo e atenção ao mundo contemporâneo, sua opção ecumênica, permeiam toda a teologia de Libânio. E Beozzodiz mais: “o Vaticano II é elemento estruturante de sua teologia. Esta se enriqueceu depois com toda a perspectiva latino-americana que brotou da experiência das Igrejas no continente, de sua vida religiosa inserida e das grandes Conferências Gerais do episcopado latino-americano deMedellín a Aparecida”. Segundo Beozzo, graças ao seu “incansável e disciplinado acompanhamento crítico da produção teológica brasileira, latino-americana e internacional, Libânio tornou-se mestre em preparar balanços abrangentes e penetrantes dos rumos da teologia contemporânea”.

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¿Cuale es el lugar de lo religioso en el mundo?

[Autor Prueba]

Leonardo Boff
Por más que la sociedad se mundanice y, en cierta forma, se muestre materialista, no podemos negar que en los tiempos actuales se está dando una vuelta vigorosa de lo religioso, de lo místico y de lo esotérico. Tenemos la impresión de que existe cansancio del exceso de racionalización y funcionalización de nuestras sociedades complejas. La vuelta de lo religioso solamente revela que en el ser humano existe una búsqueda de algo mayor. Hay un lado invisible en lo visible que nos gustaría sorprender. Quién sabe si allí se encuentra un sentido secreto que sacia nuestra búsqueda incansable de algo que no sabemos identificar. En ese horizonte no confesional quizás tenga sentido hablar de lo religioso o de lo espiritual. Sufrió todo tipo de ataques pero consiguió sobrevivir. La primera modernidad lo veía como algo premoderno, un saber fantástico que debía dar lugar al saber positivo y crítico (Comte). Luego fue leído como una enfermedad: opio, alienación y falsa conciencia de quien todavía no se ha encontrado o si se ha encontrado, se ha vuelto a perder (Marx). Después, fue interpretado como la ilusión de la mente neurótica que busca pacificar el deseo de protección y hacer soportable el mundo contradictorio (Freud). Más adelante, fue interpretado como una realidad que por el proceso de racionalización y de desencanto del mundo tiende a desaparecer (Weber). Por fin, algunos lo tenían como algo sin sentido, pues sus discursos no tienen objeto verificable ni falsificable (Popper y Carnap).

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